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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sofia

Sofia acorda sozinha enrolada num edredom que não é dela, num quarto que não é dela. Ao abrir os olhos ela pensa: mas que inferno, ela me pegou de novo. Sofia levanta, vai ao banheiro com seus cabelos lisos, agora ondulados que seu sono pesado assim o deixou, se olha no espelho e ver seus olhos verdes e redondos inchados e pensa: nossa, que horror. Ela não se importa com a roupa masculina que esta vestindo, sofia esta num mundo bem mais complexo que uma simples roupa naquele momento. Ela vai ao banheiro apertada, sai dele sem escovar os dentes, e volta pra cama cheia de ideias mirabolantes. Ela sente que esta com fome, mas não quer comer, pois sua angustia não há deixa sair da cama, sua angustia não a deixa tomar um banho, se vestir e fazer o que mulheres normais fazem. Sofia escuta choros, choros de criança que a fizeram acordar mas cedo do que ela queria, na verdade ela nem queria acordar, mas esses choros não deixaram. E sofia pensa, como eu queria ser essa criança, onde a unica preocupação é brincar, e chorar, chorar sempre que quiser, afinal de contas criança não precisa de motivos pra chorar, sempre que ela quer ela chora. Ela pega o computador e começa digitar palavras sem sentido, afim de colocar pra fora toda essa sua raiva e insatisfação. Toda sua duvida e lamentos. Sofia é uma garota cheia de sonhos, ansiosa para conquista-los. Ela gostaria de pular todas as etapas, ela gostaria de realiza-los ao piscar dos olhos, mas ela não pode. E se angustia por isso. Sofia é romântica e fria ao mesmo tempo, ela quer um homem, um homem cheio de defeitos, onde sua unica qualidade seria: querer faze-la feliz. Sofia sofre sem sentido, mas ela sempre tem essa mania de sofrer. Ela é uma garota sensível, e pode se dizer uma garota complicada também. E ela teima em escrever, mesmo sendo péssima nisso, mas ela só quer expressar um pouco do mundo que corre nas veias dela. Ela admira quem tem o dom de escrever livros. Ela é fascinada pelo mundo da leitura, ler livro pra ela é viajar sem sair do lugar, é viver outra vida, e sentir outros sentidos. Mas a tempos Sofia não ler, todos os dias ela diz: preciso comprar um livro novo. Mas ela gasta dinheiro com qualquer porcaria que só faz encher seu guarda roupa e deixar sua alma vazia, e termina deixando esse bendito livro pra uma outra hora. Ela é meiga, ela tenta dizer pra ela mesmo que é uma mulher, mas no fundo ela sabe que não passa de uma garota insegura e cheia de sonhos. Ela é forte, mas não ela tenta dizer pra si mesmo que é forte, mas sabe dentro dela grita uma menina frágil e delicada, que ela tenta expulsar de dentro dela, mas é impossível... Enfim, Sofia é só uma garota que como todas as outras, tem seus dias de tpm.

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